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Parceria entre Santa Casa e Seduc consolida projeto educativo para escolas com o uso de libras

07/01/2021 11h40 - Autor: Helder Ribeiro (SANTA CASA) 1885 visualizações
Foto: Parceria entre Santa Casa e Seduc consolida projeto educativo para escolas com o uso de libras
Parceria entre Santa Casa e Seduc consolida projeto educativo para escolas com o uso de libras

O termo de cooperação técnica, firmado entre a Fundação Santa Casa e a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), consolidou o projeto "Santa Casa nas Escolas" que, desde 2019, vem desenvolvendo ações educativas de forma integrada abordando temas como suporte nutricional, suporte básico de vida (que é a reanimação cardiopulmonar), proteção ao suicídio e outros assuntos relacionados a uma vida saudável.

Para a diretora de ensino e pesquisa da Fundação Santa Casa (DEPE), Dra Lena Alencar, o mais importante nesse projeto é que ele leva até as escolas orientações importantes. “Como neste momento não podemos atuar nas escolas, resolvemos fazer vídeos educativos falando sobre os cuidados que devemos tomar nesse momento de pandemia, relacionadas a Covid-19, e o intérprete de libras é justamente porque temos na comunidade escolar deficientes auditivos que também precisam receber essas informações, resultando em um processo de inclusão”.

Essa é a primeira vez que Antonio Júnior Ribeiro Lopes, intérprete de libras da Seduc, participa de um projeto desse nível. Ele conta que está muito feliz em poder participar. “Recebi uma ligação para fazer uma interpretação de libras na Santa Casa do Pará, fui muito bem recebido, me senti bem acolhido. Me explicaram como funciona o projeto Classe Hospitalar e achei maravilhoso. A acessibilidade de interpretação em libras é primordial, e a Santa Casa está de parabéns por preparar esses vídeos educativos. Isso é sensacional, fiquei muito feliz em fazer parte dessa parceria. Eu nunca tinha feito um trabalho voltado a essa temática, para mim é uma oportunidade de estreitar os laços de parceria e expandir a acessibilidade das libras”.

A enfermeira da diretoria de ensino e pesquisa (DEPE), Edna Lima, explicou que o objetivo primário do projeto é orientar os discentes das escolas públicas do Estado sobre os cuidados básicos de higiene das mãos, uso adequado das máscaras (em especial as máscaras de tecidos conhecidas como máscaras caseiras), no retorno das atividades escolares presenciais, e ressaltou que a extensão pedagógica precisa atingir um público cada vez maior, pois está desenvolvendo acervos audiovisuais. “Já estávamos com todo o cronograma para continuar com as ações presenciais em 2020, mas com a suspensão das aulas presenciais a extensão pedagógica perdeu o fôlego. Diante disso, a DEPE começou a utilizar estratégias tecnológicas para dar continuidade às ações do projeto. E solicitou à Seduc um intérprete de língua brasileira de sinais para estabelecer uma comunicação efetiva do conteúdo audiovisual com os deficientes auditivos, e o resultado foi bastante significativo”, destaca Edna Lima.