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Seduc realiza campanha de prevenção ao HIV e mobiliza servidores para doação de sangue

06/12/2022 14h07 - Autor: Vinícius Leal (SEDUC) 347 visualizações
Foto: Seduc realiza campanha de prevenção ao HIV e mobiliza servidores para doação de sangue
Seduc realiza campanha de prevenção ao HIV e mobiliza servidores para doação de sangue

Iniciativa faz parte das ações de saúde para profissionais da educação realizadas pela Secretaria durante todo o ano

Conscientizar profissionais da educação sobre a importância da prevenção e tratamento do vírus HIV/Aids e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) é um dos objetivos da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), por meio da Coordenação de Assistência ao Servidor (CAS). A mobilização faz parte da campanha “Dezembro Vermelho”, realizada na última quinta-feira (1º), durante as ações pelo Dia Mundial de Combate à Aids.

A programação ocorreu no hall do auditório Prof. Dionísio Hage, na sede da Seduc, em Belém, com o objetivo de garantir mais qualidade de vida aos servidores da instituição por meio de conteúdos informativos e serviços médicos. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), apenas em 2021 aproximadamente 650 mil pessoas morreram de causas relacionadas ao HIV, e 1,5 milhão adquiriram o vírus.

Funcionários recebem informações e participam de campanhas de doação (Foto: Divulgação)

Apesar da existência de testes rápidos e de baixo custo para detectar a doença, o conhecimento sobre a carga viral ainda apresenta algumas limitações, principalmente em áreas pouco estruturadas e zona rural. Nas duas primeiras semanas após a infecção, algumas pessoas podem apresentar sintomas similares aos de gripe, como febre, mal-estar prolongado, gânglios inchados pelo corpo, manchas vermelhas na pele, dor na garganta e dores nas articulações.

No entanto, há pessoas que podem não apresentar nenhum sintoma por muitos anos enquanto o vírus, vagarosamente, se replica. Uma vez que os sintomas desaparecem, a pessoa que vive com a doença pode não sentir mais nada por 2 a 15 anos. Ainda não há cura para a infecção pelo HIV, embora os tratamentos sejam muito mais eficientes do que no passado. Uma combinação de medicamentos antirretrovirais (ARVs) ajuda a combater a multiplicação do vírus e permite que os pacientes levem a vida mais saudável, sem que seu sistema imunológico seja afetado rapidamente.

Segundo a coordenadora em exercício da CAS, Ivelene Moura, a Seduc realiza um trabalho efetivo durante todo o mês de dezembro para conscientizar os servidores sobre ISTs, com ênfase na Aids. “Neste período, realizamos ações de orientação e encaminhamentos nos diversos setores da Secretaria, através da nossa equipe de enfermagem. Os locais disponíveis para fazer o teste rápido e seu encaminhamento são alguns dos procedimentos efetuados pelos profissionais de saúde”, informou.

Foto: Divulgação

Doação de sangue - Durante a ação, os servidores também foram avisados de que haverá, nos próximos dias, uma campanha de doação de sangue e medula óssea. A iniciativa é uma parceria da Seduc com a Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará (Hemopa), que visa manter a regularidade do estoque de sangue da instituição e assegurar o atendimento transfusional da rede hospitalar paraense. 

A enfermeira da CAS, Rita de Cássia, ressaltou que apenas uma bolsa de sangue pode ajudar a salvar até quatro vidas. “A gente tem que ter essa empatia, sempre se colocando no lugar do outro, e aqui na CAS nós trabalhamos pontualmente todas essas ações de saúde ao longo de todo o ano. Este ano, a campanha do Hemopa tem como tema ‘Na Copa da vida, todos os doadores são campeões’. Hoje você pode até não estar precisando, mas no futuro alguém próximo ou você mesmo pode precisar”, alertou.

Ivelene Moura disse, ainda, que a parceria entre as instituições visa reforçar o banco de sangue, já prevendo a baixa doação durante as festas de final de ano (Natal e Ano Novo). “É importante destacar que a pessoa ao chegar ao hemocentro passa por uma série de exames, dentre eles para detectar se o servidor está acometido com alguma doença sem saber”, complementou.


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