Seduc avança em curso de educação ambiental para educadores da rede estadual
Mais de mil profissionais de educação se inscreveram no processo formativo
A Secretaria de Estado de Educação (Seduc), por meio da plataforma Ambiente Virtual de Aprendizagem (Avacefor), realiza o curso "Educação Ambiental: práticas para sustentabilidade na Amazônia paraense", voltado para professores, coordenadores pedagógicos e gestores escolares da rede estadual. A iniciativa é uma das ações da Política de Educação para o Meio Ambiente, Sustentabilidade e Clima, lançada pelo Governo do Pará.
Ministrado pelo Centro de Formação de Profissionais de Educação Básica do Pará (Cefor), da Seduc, a formação tem como objetivo criar espaços para discussão e sensibilização entre os educadores sobre práticas voltadas à educação ambiental a partir do contexto amazônico, considerando a diversidade dos espaços, territórios, culturas e identidades.
O diretor do Cefor, Augusto Paes, falou sobre a importância do curso para auxiliar na conscientização ambiental da comunidade escolar. “É importante salientar que, pelo volume de inscrições que nós temos, é dada a importância que toda comunidade escolar vê na discussão, no desdobramento de práticas no cotidiano escolar, voltadas para a sustentabilidade, para o cuidado com o meio ambiente e, sobretudo, mantendo a escola como grande elo formador da sociedade para o exercício da cidadania, em um mundo mais criativo, buscando cuidar do meio ambiente e criar práticas que favoreçam o bem estar da relação que nós temos que ter com ele, nós somos partes dele, e isso é fundamental”, ressaltou.
A formação, que tem carga horária de 40 horas semanais, acontece no Cefor desde o dia 23 de junho e se estenderá até o dia 03 de novembro deste ano. O curso é voltado para professores(as), coordenadores (as) pedagógicos e gestores escolares da rede estadual, e está organizado em quatro percursos formativos.
A diretora da Escola Estadual Maroja Neto, Ana Miranda, é uma das participantes da formação e avalia a iniciativa como muito importante para os educadores na Amazônia. “Esse é um debate de extrema relevância e discuti-lo como cidadã e educadora favorece um trabalho mais consciente em relação a essa temática, principalmente no momento em que nossa cidade se prepara para receber a COP 30. Creio que, com esses conhecimentos que estão sendo adquiridos, poderei como equipe gestora transmiti-los, abrir debates, produzir conhecimento com a comunidade educativa e, principalmente, criar alternativas que possam impactar positivamente o meio ambiente”, afirmou Ana.
