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A 14ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) premiou na tarde de hoje (23) os estudantes das redes pública e privada vencedores da última edição de 2018. A solenidade aconteceu na Universidade Federal do Pará e reuniu mais de 30 crianças e adolescentes que se destacaram nos níveis bronze, prata e ouro. Os premiados pertencem à Regional 01, que abrange cerca de 70 municípios paraenses. A secretária adjunta de ensino da Seduc, Ana Paula Renato, participou da premiação e entregou medalha aos campões.

São medalhistas as escolas estaduais Duque de Caxias, Santo Agostinho, Tenente Rego Barros, Oneide de Souza Tavares, Santo Agostinho, de Breves, Waldemar Henrique, Inglês de Souza, além da Escola Estadual de Educação Tecnológica de Salvaterra, que recebeu o kit escolar de material didático. A premiação nacional ocorreu em agosto, em Salvador, mas como de praxe, o Estado realiza as premiações por região como forma de incentivo e valorização dos alunos participantes da Olimpíada.

A OBMEP é promovida com recursos do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações e do Ministério da Educação (MEC), tem apoio da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) e realização do IMPA. Criada em 2005 a OBMEP é a maior Olimpíada estudantil do país e tem como metas estimular o estudo da Matemática e revelar talentos.

Nas escolas estaduais, este ano, são medalhistas os estudantes Ingrid Magno Ribeiro, Saulo de Oliveira, Fernando Silva, Marcos Farias e Michele Almeida, que conquistaram as medalhas de bronze e prata. Emocionados, os vencedores falaram da satisfação de ter a dedicação reconhecida. “Participar e ganhar a medalha é muito motivador, ajudou a abrir a mente e a ser mais ativo na escola. Estou muito agradecido”, diz Saulo de Oliveira, de 16 anos e aluno do 1º ano do ensino médio da Escola Inglês de Souza.

Outra medalhista, Ingrid Ribeiro, de 13 anos, participou pela primeira vez e garante que quer vencer outras vezes. Estudante do 8º ano do ensino fundamental, na Escola Oneide Tavares, de Ananindeua, Ingrid atribui a premiação ao apoio da família, da escola e dos professores. “Coloquei a OBMEP como uma meta de vida, fiquei muito feliz com o resultado que consegui graças à ajuda da escola”, destaca. Para ela, a premiação é uma prova que é possível gostar de matemática. “Quero me aperfeiçoar na disciplina e garanto que quando as pessoas se aprofundam nessa área descobrem que ela é encantadora”, afirma.

A professora de Ingrid e coordenadora da OBMEP na escola, Jaciane Souza, era só orgulho da aluna. “Fizemos aulões, improvisamos o material didático da prova que é muito extenso, superamos todas as dificuldades para chegar até aqui. Temos muitos alunos com raciocínio rápido na escola pública”, destaca.

Por Leidemar Oliveira

Ascom/Seduc