Professores da Apae de Bragança mantém rotina de estudos a alunos especiais

Dedicação e vontade para ultrapassar as barreiras são os princípios que norteiam o trabalho dos professores da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Bragança. Desde o início da quarentena, devido à Covid-19, eles desenvolveram medidas para não deixar os alunos sem a prática de estudo.
As atividades adotadas são divididas em duas etapas, a primeira é para os alunos que possuem acesso a internet. Os professores da Apae produzem vídeoaulas e as enviam nos grupos de pais. Os assuntos são específicos para o estímulo do desenvolvimento cognitivo dos alunos. Já a segunda etapa é formulada para os alunos que não possuem acesso à ferramenta digital.
As atividades foram entregues nas casas por profissionais da Apae de Bragança. Criadas especificamente para a necessidade de cada aluno, as cartilhas visam estimular o desenvolvimento cognitivo das crianças. Cada atividade tem o período de 15 dias até ser recolhida para que haja a avaliação das atividades.
Segundo a professora Kátia de Aguiar, os exercícios propostos são totalmente acessíveis e utilizam materiais caseiros, de forma que possam ser feitos em família. “Nossas atividades têm como base as Orientações Federais da Apae”, informa. Segundo ela, a ação educativa foi pensada desde o início da suspensão das aulas, ainda em março. Nossos alunos não poderiam ter essa quebra de vínculo com a educação”, considera Kátia.
A diretora da Apae de Bragança, Adila Siqueira destaca que o desafio de manter essa interação entre professores e alunos é grande, porém é muito mais gratificante, “pois o retorno é mais rápido”, avalia. Em média, alunos de 10 escolas estaduais estão tendo esse atendimento, dentre elas estão: Yolanda Chaves, Dr. Francisco Paula Pinheiro, Monsenhor Mâncio, Leandro Lobão da Silveira, Albino Cardoso, Escola Augusto Corrêa e Escola Domingas Sousa, dentre outras.