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O dia 26 de setembro é considerado o Dia do Surdo. A data é de suma importância para a comunidade surda brasileira, em virtude da criação do Instituto Nacional de Educação e Integração de Surdos, implementado no governo de D. Pedro II, instituído como o berço da educação de surdos no Brasil e que contribuiu significativamente para o surgimento da Libras - Língua Brasileira de Sinais, atendendo surdos de vários estados do Brasil.

Este fato marcou o contexto histórico e social da comunidade surda permitindo um maior desenvolvimento no processo de aprendizagem do sujeito surdo. A disciplina língua Brasileira de sinais tornou-se obrigatória no curso de licenciatura a partir da promulgação do decreto nº 5.626/05 que em seu Art. 3º trata da inclusão obrigatória de libras como disciplina na grade curricular dos cursos de licenciatura.

Para comemorar o Dia Nacional do Surdo, aconteceu um encontro de professores da Unidade Educacional Especializada – Uees, Professor Astério de Campos e professores do ensino regular, com o tema “O Ensino de estudantes surdos com ênfase na visualidade”. O objetivo foi de promover um intercâmbio entre professores que atuam na escola especializada, com os professores do ensino regular para que possam compreender a importância da libras como língua de instrução no processo ensino e aprendizagem.

Foram realizadas oficinas de pintura, capoterapia para alunos da Eja; gincana cultural para alunos do ensino fundamental; torneio de vôlei para alunos do AEE e ensino médio e alunos do cursinho; jogos infantis em libras e oficinas de elaboração de provas adaptadas para surdos do ensino fundamental.

A unidade fundada oferece escolaridade regular e atendimento educacional especializado – AEE, para alunos surdos matriculados no ensino regular. Há, ainda, o vestibulibras (cursinho de vestibular) e Núcleo de Apoio Pedagógico e Funcional para alunos com deficiência múltipla e surdocego, além de outras modalidades de ensino.

Completando os festejos do Dia do Surdo, a Astério de Campos realizou caminhada, no Parque do Utinga. Para Arlindo Gomes de Paula, diretor da unidade, “a proposta é sensibilizar a sociedade acerca da necessidade de promover meios efetivos de acessibilidade social ao sujeito surdo, a partir da aceitação de sua forma diferente de se expressar por meio de sinais-libras, visando ainda promover uma maior integração entre a família, a comunidade em geral e a escola como agentes sociais responsáveis pela garantia de direitos humanos de acessibilidade social”.

Por Wavá Bandeira

Fotos: Arquivo Unidade Educacional e Rai Pontes

Ascom/Seduc