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INCLUSÃO

21/09/2019 17h18 - Autor: 850 visualizações

A comunidade escolar de cerca de 10 unidades de ensino da rede estadual participaram neste sábado (21) da I Feira de Arte e Inclusão da USE 04. A programação teve a participação intensa de alunos com e sem deficiência que apresentaram aos convidados todo o talento que já desenvolvem nas escolas ao longo do ano. A feira teve o objetivo de mostrar a produção artística e cultural das escolas estaduais que compõem a USE, fomentando a inclusão social. A gestora da USE 04 Alini Cruz explica que a feira era um sonho antigo dos educadores e que a idéia surgiu que reunir em um único espaço artístico toda a produção dos alunos, em especiais os deficientes. “São mais de 600 alunos com múltiplas deficiências pertencentes a escolas que já desenvolvem os projetos e essa feira é a reunião de todas essas iniciativas para mostrar inclusão é juntar todo”, explica.

 

A USE é composta por 13 escolas com educação regular e especial e outras seis unidades especializadas em atendimento de deficientes, entre elas, Instituto Filippo Smaldone, Apae, Acreditar, Centro Educacional Ronaldo Miranda – CEROM, Centro Integrado de Educação Especial e Classe Hospitalar. Entre as atrações da feira estavam Grupo Piratas do Caribe, da Apae, espetáculo “A menina da árvore”, da Classe Hospitalar, Dança da Cobra, da Filippo Smaldone, Dança do Carimbó, da Escola Maroja Neto, A dança da peneira, da Escola Vera Simplício, Boi do Barão Pavulagem, da Escola Barão do Rio Branco, dentre outras atrações.

 

A feira também contou com diversas exposições, entre as quais a da Escola Dr. Freitas denominada “Construindo Identidades e Saberes com o Avatar”, um aplicativo desenvolvido pela aluna Mariana Campelo e pela professora Rafaelle Amaral que ajuda os alunos da educação especial a projetarem suas próprias imagens no ambiente virtual ajudando na escrita e leitura das palavras. Já a exposição “Inclusão e Química: uma mistura que dá certo”, que apresentou um mini-laboratório químico e objetos de uso diário que contém componentes químicos, como o celular, o fósforo, mostrando que a química está no cotidiano das pessoas. “O efeito colorido da mistura das substâncias ajuda aos nossos alunos autistas e com déficit de aprendizagem na aprendizagem”, diz o professor de química, Fábio Mota.

 

Os alunos surdos da Filippo Smaldone apresentaram a dança da cobra grande. Na instituição, a música e a dança são trabalhadas para que as crianças desenvolvam habilidades sensoriais. “Quando elas se autoconhecem, desenvolvem inteligências a partir das sensações. Essa feira ajuda essas crianças a interagirem e sintam incluídos”, explica a diretora Fátima Rezende. Cristiane Pacheco é mãe de dois jovens deficientes, um é autista e o outro possui paralisia infantil. Ela sabe bem o que é batalhar para que os filhos estudem de forma inclusiva. “Procurei muitas escolas até encontrar o Centro Integrado de Educação Especial que vem ajudando na educação deles, como, por exemplo, trazer pra essa feira. Esse ambiente faz muito bem a eles”, comentou.

 

Por Leidemar Oliveira

Ascom/Seduc


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