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Hospital Oncológico Infantil inaugura sala em homenagem ao professor Roberto França

06/08/2020 14h15 - Autor: Colaboração: Lucas Rocha (Ascom/Seduc) 373 visualizações
Foto: Hospital Oncológico Infantil inaugura sala em homenagem ao professor Roberto França
Placa com o nome do professor foi inaugurada na manhã de hoje, 06.

“Quando tudo parecer desmoronar, procure uma nova direção”. A frase encorajadora era sempre dita pelo professor da Seduc Roberto França aos seus alunos da classe hospitalar. O educador, que faleceu este ano vítima de Covid-19, foi homenageado na manhã de hoje (06) pela equipe do Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo, onde atuava desde 2015. O hospital inaugurou a Sala da Classe Hospitalar Prof. Roberto França.

Sempre lembrado pelas aulas alegres e por acreditar que a educação pode mudar o mundo, o docente foi um dos pioneiros na educação hospitalar, e virou referência. Querido pelos alunos e colegas de trabalho, França deixou um legado de que educação, saúde e cultura andam juntos.

Sua história marcou a história do hospital e serve de inspiração a alunos e profissionais da educação que acreditam no poder da educação. No caso da classe hospitalar, mantida pela Seduc em hospitais de Belém, além de educar, os profissionais que atuam nesses espaços têm o papel de alimentar sonhos e a esperança de cura dos pacientes.


Quando o hospital Octávio Lobo começou a gerir a oncologia infantil no estado, o professor Roberto França passou a trabalhar com as crianças, ministrando aulas animadas, trabalhando a esperança e o amor. “Na oncologia pediátrica o que nos inspira é a cura, e o professor Roberto nunca duvidou, sempre sonhou com cada criança e acreditou em cada criança em seu potencial e o futuro deles, ele partiu, nada mais justo sempre mantê-lo conosco aqui”, comentou a diretora do Hospital Oncológico, Alba Muniz.

Para a coordenadora da Classe Hospitalar da Seduc, Fermanda Costa, a homenagem é muito justa e merecida, haja vista o papel primordial desenvolvido pelo docente. “O professor Roberto foi um dos idealizadores do Programa Classe Hospitalar desde 2003. É uma perda irreparável de uma pessoa que dedicou por quase 20 anos ao programa. O retorno às aulas sem ele será, certamente, muito mais difícil”, lamenta.