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Ensino Médio de Tempo Integral: flexibilização curricular é tema de formação

06/03/2020 09h16 - Autor: Colaboração: Lucas Rocha (Ascom/Seduc) 1064 visualizações
Foto: Ensino Médio de Tempo Integral: flexibilização curricular é tema de formação
II Seminário Interno Sobre Flexibilização Curricular | Fotógrafo: Eliseu Dias

A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) por meio da  Secretária adjunta de Ensino (Saen) realizou o II Seminário de Flexibilização Curricular e a Formação Humana Integral no Ensino Médio. O intuito do seminário é capacitar técnicos da Saen, especialistas de educação das USEs e UREs, e coordenadores pedagógicos das escolas piloto do Programa Novo Ensino Médio. Participam, ainda, técnicos do CEFOR (Centro de Formação, Treinamento e Aperfeiçoamento) e da Comissão ProBNCC. Entre os assuntos discutidos na formação estão identidade do formador e do professor, desafios da implementação do programa e formação humana integral e das juventudes. 

O novo Ensino Médio traz a perspectiva de um currículo flexibilizado, tendo como referência a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e a base diversificada com os itinerários informativos. “O objetivo é de garantir o direito de aprendizagem dos estudantes de acordo com a área que mais se identifica”, explica a coordenadora pedagógica do Programa Ensino Médio em Tempo Integral da Seduc, Darcilena Trindade.   

 No estado do Pará, há 257 escolas piloto do programa, 25 delas são de Tempo Integral. Em 2020 essas unidades estão elaborando os planos pedagógicos de flexibilização curricular. Com isso, além do ensino nas áreas tradicionais de conhecimento, como Linguagem e Humanas, as escolas passam a oferecer aos alunos outros cursos complementares, os chamados projetos de vida.

A flexibilização curricular ocorrerá nos seguintes pontos: adaptação curricular (admite decisões que oportunizam adequar a ação educativa escolar às maneiras peculiares de aprendizagem dos alunos); enriquecimento curricular (oferece um conjunto de atividades desportivas e artísticas de cunho mais universal); avaliação diferenciada (coloca a avaliação a serviço da regulamentação dos processos de aprendizagem, à disposição dos trabalhos com competências e habilidades).

A formação ocorreu sob a orientação da equipe de consultores do programa da Fundação Vanzolini e Cenpec (Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária).


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