Seac lança projeto de incentivo à leitura com mais de 100 mil livros

O Governo do Pará, por meio da Secretaria de Articulação da Cidadania (Seac), em parceria com a Secretaria de Educação (Seduc), lançou nesta sexta-feira (24), o projeto "Leitura e Cidadania". O evento foi realizado na Escola Estadual de Supervisão Militar Brigadeiro Fontenelle, no bairro da Terra Firme, em Belém, e contou com a presença de representantes do governo e da comunidade escolar.
Com o objetivo de fortalecer o acesso à literatura em áreas contempladas pelo programa Territórios pela Paz (TerPaz), o projeto disponibilizou mais de 100 mil livros para acesso da população, com diversas obras de autores paraenses. "É um projeto visionário do Governo do Estado, que tem como finalidade incentivar a leitura. Além disso, não poderíamos deixar de destacar os nossos autores paraenses, para que a nossa cultura e a literatura sejam cada vez mais elevadas e os estudantes tenham acesso à leitura e a informação", destacou o secretário de Cidadania, Igor Normando.
Neste primeiro momento, o projeto estará disponível nas escolas estaduais e à disposição dos alunos, nas bibliotecas das Usinas da Paz para o público em geral. "Neste ano realizamos uma série de ações em parceria com as Usinas da Paz, em constante diálogo com o secretário Igor. O projeto é uma iniciativa fundamental para que juntos com nossas escolas, como a Brigadeiro Fontenelle nesse primeiro momento, garantir que os estudantes tenham acesso e incentivo à leitura", disse o secretário de Educação, Rossieli Soares.
O principal objetivo do "Leitura e Cidadania" é incentivar a leitura e tê-la como uma ferramenta essencial para o desenvolvimento educacional e cultural da comunidade. Inspirado na visão de Paulo Freire, o projeto visa transformar a leitura em uma prática crítica, capaz de instigar mudanças significativas na realidade, promovendo a participação ativa e o pensamento crítico dos envolvidos.
Inclusão - No cenário educacional, a escolha dos materiais didáticos desempenha um papel crucial na formação integral dos alunos, conforme destacou o diretor da escola Brigadeiro Fontenelle, Luís Paulo Assunção. "A ideia de trazer livros para escola, principalmente de autores nortistas, amazônicos, é fundamental para que a nossa comunidade, principalmente os mais novos, tenham acesso a nossa cultura que é riquíssima".
Novos leitores - A estudante do nono ano, Maria Clara Cavalcante, de 15 anos, ficou animada para começar a ler as obras. "Eu gosto de ler, achei muito interessante esse projeto que chegou aqui na escola, tem bastante livros, vou querer ler, com certeza”, disse.
Para o jovem Luan Silva, de 10 anos, aluno do quarto ano, será uma nova experiência. "Eu leio bastante histórias em quadrinhos de super-heróis, mas agora vou aproveitar esses novos livros para começar a ler outros temas", pontuou.